quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

AOS MEUS QUERIDOS ALUNOS.


 

QUE ESTE ANO DE 2013 SEJA: CHEIO DE ALEGRIAS E REALIZAÇÕES, QUE TODOS OS PEDIDOS SEJAM REALIZADOS E QUE POSSA TER MAIS SONHOS PARA O FUTURO.

A FESTA DURE EM VOSSOS CORAÇÕES, OS PRESENTES RECEBIDOS SEJAM DIVIDIDOS COM OS IRMÃOS, A CEIA EM ORAÇÃO RELEMBRE O CRISTO COM AMOR.

AOS NECESSITADOS A LUZ DO ESPIRÍTO SANTO FORTALEZA-OS NA SUA DOR...

AOS DOENTES O CONFORTO DO SEU PERDÃO E QUE A DOR TRANSFORME EM FLORES E ORVALHO DE UM AMANHECER...

PORTANTO QUERIDOS ALUNOS, LEMBRE-SE QUE “É PRECISO AMAR AS PESSOAS COMO SE NÃO HOUVESSE AMANHÔ QUE ESTE NATAL SEJA TODOS OS DIAS E QUE CADA MINUTO  NASÇA EM VOCÊ MUITO AMOR NO CORAÇÃO.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Português não é difícil...

Falar de acordo com a norma culta ( correta, bonita, estilosa ) SIM !!!!!

Mantenha sempre um bom dicionário.
Leia bons livros. Literários ou não.
Produza seus próprios texto.

....

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

FOGO MORTO.Quer se sair bem na prova, galera fique ligado.


- Leia o resumo de Fogo Morto.

Aparência e realidade
"Fogo Morto" é um romance de José Lins do Rego surgido no segundo período do modernismo, a fase regionalista. O período inicial do movimento havia sido marcado pela busca da identidade brasileira, num caminho trilhado, principalmente, pelo trabalho com a forma: a exploração da sintaxe e do vocabulário falado e utilizado no país.

Nas obras da fase regionalista, os autores focam essa mesma busca por meio do trabalho com o universo temático das regiões mais atrasadas do Brasil, sobretudo o interior do Norte e do Nordeste e, em menor escala, a Região Sul do país. Publicado em 1943, "Fogo Morto" é considerado a obra-prima de José Lins do Rego e ocupa lugar de destaque nesse período literário, ao lado de livros igualmente importantes como "Vidas Secas", de Graciliano Ramos, e "O Tempo e o Vento", de Erico Verissimo.

Os méritos do romance, que o alçaram a uma posição respeitável no interior da fase regionalista, devem-se a seu processo de criação. Os três primeiros livros do autor – "Menino de Engenho" (1932), "Doidinho" (1933) e "Bangüê" (1934) – iniciam o ciclo da cana-de-açúcar, no qual José Lins do Rego explorou essencialmente a sociedade que se formava nas proximidades do engenho em razão de sua existência.

Quando publicou "Usina" (1936), no qual é narrado o declínio do engenho de cana-de-açúcar, o autor revelou que a obra encerrava o ciclo citado. Filho temporão desse período, Fogo Morto foi publicado sete anos depois e sintetiza o universo temático dos livros anteriores, além de demonstrar um grau de maturidade estilística e de consciência estrutural que não havia nos demais.

"Fogo Morto" é narrado em terceira pessoa e é dividido em três partes, que trazem em seus títulos o nome dos três personagens principais: “O mestre José Amaro”, “O Engenho de Seu Lula” e “O Capitão Vitorino”. Esses personagens representam, no plano psicológico e moral, a situação em que, no nível socioeconômico, estão os engenhos de cana-de-açúcar, com a decadência dessa cultura no processo histórico brasileiro.

Eram chamados de “engenho de fogo morto” aqueles engenhos que paravam de produzir o açúcar, riqueza da época. O espaço decrépito de um universo que perdeu a importância econômica anterior passa a agregar a seu redor personagens decadentes, que, no entanto, carregam ainda o orgulho e a empáfia patriarcal de outros tempos. Essa disparidade entre a aparência que os personagens ostentam e a realidade em que vivem norteia todo o romance.

No seguinte trecho, fica bem exemplificado o comportamento quixotesco do Capitão Vitorino:
“À tarde o mestre escutava o canário da biqueira abrindo o bico nos estalos. Tudo era mansidão em redor de si. O sol brando, o vento calmo, e as folhas da pitombeira bulindo com a brisa. O negro Passarinho roncava. Foi então que apareceu, na égua velha, no passo manso, o capitão Vitorino Carneiro da Cunha (...). - Pois seu mestre - foi falando Vitorino -, os cabras não podem com o velho. O Quinca Napoleão pensava que eu tinha medo de careta e mandou me agredir. O cabra que abriu lata comigo tinha vindo do sertão com fama de valente. Mas com estas mãos que o compadre está vendo, dei com o bicho no chão. Ainda acertei uma tapona na cara. Vitorino Carneiro da Cunha acode a todo chamado. Estão muito enganados comigo. O doutor Samuel abriu processo. Eu disse a ele: ‘Seu doutor, não precisa nada disto. Um homem do meu calibre não precisa da lei para se impor.’ O diabo é que ele quer. O Quinca Napoleão já mandou aquele cachorro do Manuel Ferreira de Serrinha falar comigo para abrir mão do processo. Eu disse a Manuel Ferreira: ‘Conheci o seu pai, seu Manuel Ferreira, era homem de palavra: dizia a todo o mundo que não pagava a ninguém e nunca pagou conta mesmo.’ Ele quis falar grosso comigo. Mas comigo é ali na direita. Fui logo botando para fora tudo o que sentia.”

Após ter apanhado, sem condições de reagir, o capitão gaba-se de ter revidado com sucesso contra o oponente. A situação patética de Vitorino faz dele o personagem mais interessante do livro, que, como foi dito, apresenta um universo de decadência humana e material.

Comentário do professor
“Fogo morto” é um drama humano organizado em três partes, daí a caracterização de estrutura triangular. Cada uma delas traz no título o nome da personagem central, nesta ordem: O mestre José Amaro, seleiro orgulhoso e revoltado; O engenho do “seu” Lula, senhor de engenho, decadente; O capitão Vitorino, “Papa-Rabo”, tipo quixotesco, defensor de fracos e oprimidos.

Cada uma das partes é dominada por uma personagem, a quem o narrador deixa falar, ou deixa mostrar-se, expressando a sua visão de mundo. Essa técnica é conhecida como onisciência multisseletiva, que permite revelar o mundo a partir do ponto de vista da personagem. A ação de Fogo morto se desenrola no Engenho Santa Fé, de Lula de Holanda Chacon, personagem que protagoniza a segunda parte do livro, como já dissemos. Na primeira parte, José Amaro é um velho seleiro, vivendo de favor nas terras do engenho Santa Fé, desde a época de seu pai.

Ao lado da mulher, Sinhá Velha, e de Marta, filha solteira e louca, o mestre Amaro (amargo) é um homem orgulhoso, machista e revoltado contra a ordem opressiva instituída pelos hábitos patriarcais. Na segunda parte, o narrador interrompe o relato dos fatos presentes e faz uma retrospectiva, localizando a ação do romance por volta do ano de 1848, quando chega à região o capitão Tomás Cabral de Melo, que ergue o engenho Santa Fé, casa-se com Dona Mariquinha e tem duas filhas. Uma delas, Amélia, casa-se com Lula de Holanda Chacon, primo do capitão. Ao morrer o capitão, o coronel Lula torna-se senhor de tudo. Na terceira parte, a ação gira em torno do capitão Vitorino, personagem que tenta defender o engenho, mas é agredido por cangaceiros e também por policiais. Vitorino é uma espécie de Quixote nordestino que alimenta esperanças na justiça e em uma virada política para os liberais.

Vale lembrar que as personagens centrais de cada parte de “Fogo morto” são tipos de um tempo em que as coisas giravam em torno dos senhores de terra e, portanto, de uma sociedade patriarcalista e violenta. Podem ser assimiladas como “fantasmas” perdidos numa outra ordem social, marcada pelo advento da tecnologia das usinas que substituem a mão de obra dos engenhos da cana de açúcar. Por essa razão, “fogo morto” é uma expressão regionalista cujo significado é engenho desativado, abandonado. Outro componente importante é a linguagem regional do interior da Paraíba, muito bem articulada por José Lins do Rego, que insere palavras utilizadas pelas próprias personagens em suas conversações cotidianas.

Marcílio Bittencourt Gomes Jr. - Professor da Oficina do Estudante - Campinas

Fogo Morto  -  outras informções.

Fogo Morto (1943) é a obra-prima de José Lins do Rego. Como romance de feição realista, esse livro procura penetrar a superfície das coisas e revelar o processo de mudanças sociais por que passa o Nordeste brasileiro, num largo período que vai desde o Segundo Reinado, incluindo a Revolução Praieira e a Abolição, até as primeiras décadas do século XX.

O tema central de Fogo Morto é o desajuste das pessoas com a realidade resultante do declínio do escravismo nos engenhos nordestinos, nas primeiras décadas do século XX. O romance conta a história de um poderoso engenho, o Santa Fé, desde sua fundação até o declínio, quando se transforma em "fogo morto", expressão com que, no Nordeste, designam-se os engenhos inativos. Retomando o espírito de observação realista, o autor produz um minucioso levantamento da vida social e psicológica dos engenhos da Paraíba. Em virtude do apego ao cotidiano da região, Fogo Morto apresenta não apenas valor estético, mas também interesse documental.

Fogo Morto não se esgota na classificação de romance regionalista, embora essa seja uma noção correta. Há outros componentes importantes na obra, a partir dos quais se pode enquadrá-la numa tipologia consagrada. Talvez o mais ilustre antecedente de Fogo Morto na literatura brasileira seja O Cortiço (1890), de Aluísio Azevedo. Em que sentido? No sentido de tomar uma personagem coletiva como objeto de análise. Assim como Aluísio investiga o nascimento, vida e morte de um cortiço do Rio de Janeiro, José Lins penetra no surgimento, plenitude e declínio do Engenho Santa Fé, localizado na zona da mata da Paraíba. Com efeito, o engenho parece possuir vida própria, embora suas células sejam as pessoas que o formam. Como análise quer dizer decomposição, o autor decompõe as pessoas como forma de expor a constituição do todo. Por essa perspectiva, Fogo Morto tanto pode ser entendido como um romance social quanto psicológico. Em rigor, uma categoria não existe sem a outra. O livro é forte em ambas as dimensões.

Embora Fogo Morto apresente uma estória muito movimentada, não se trata de um romance de ação: pretende atrair pela problematização social e existencial, e não pela surpresa dos acontecimentos. O estilo da obra é modernista, pois baseia-se na linguagem cotidiana, revestindo-se de oralidade espontânea, isto é, o autor procura escrever como se fala. Resulta daí a impressão de vivacidade e dinamismo. Possui força dramática e senso do real. Poucas vezes um autor obteve tanto êxito na manipulação da frase curta e elementar, com palavras extraídas do uso diário. Seu ritmo sintático e narrativo é nervoso, quase frenético, imitando o vaivém das pessoas pelas estradas do engenho. Pertence ao Regionalismo Nordestino, porque aborda a paisagem específica dessa região, mas as questões abordadas transcendem os limites regionais, o que é comum nas obras bem realizadas.

Em Fogo Morto, o autor soube transformar em ficção a vida real dos engenhos nordestinos. Trata-se de uma sociedade decadente, marcada pelo ressentimento, pelo desajuste e pela revolta. Domina em tudo uma atmosfera de ruína social e depauperamento psicológico, embora persistam aqui e ali sinais de uma felicidade antiga, restrita aos habitantes da casa-grande. Sem pertencer propriamente ao famoso Ciclo da Cana-de-Açúcar, Fogo Morto é uma retomada mais densa da matéria dos romances que o compõem: Menino de Engenho (1932), Doidinho (1933), Bangüê (1934), e Usina (1936). Neste último romance, José Lins retrata a decadência dos engenhos por força do processo industrial das usinas, que suplantam a produção artesanal. Todavia, em Fogo Morto, ainda não há sinais de industrialização na produção de açúcar. Quanto a José Amaro, sim, sua decadência decorre em parte do processo de industrialização das selas, que já ocorre nos centros urbanos.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

O julgamento.

Que tal um pequeno comentário.

O julgamento.
Havia numa aldeia um velho muito pobre, mas até reis o invejavam, pois ele tinha um lindo cavalo branco...
Reis ofereciam quantias fabulosas pelo cavalo, mas o homem dizia:
- Este cavalo não é um cavalo para mim, é uma pessoa. E como se pode vender uma pessoa, um amigo?
O homem era pobre, mas jamais vendeu o cavalo. Numa manhã, descobriu que o cavalo não estava na cocheira. A aldeia inteira se reuniu, e disseram:
- Seu velho estúpido! Sabíamos que um dia o cavalo seria roubado. Teria sido melhor vendê-lo. Que desgraça.
O velho disse:
- Não cheguem a tanto. Simplesmente digam que o cavalo não está na cocheira. Este é o fato, o resto é julgamento. Trata-se de uma desgraça ou de uma benção, não sei, porque este e apenas um julgamento. Quem pode saber o que vai se seguir?
As pessoas riram do velho. Elas sempre souberam que ele era um pouco louco. Mas, quinze dias depois, de repente, numa noite, o cavalo voltou. Ele não havia sido roubado, ele havia fugido para a floresta. E não apenas isso, ele trouxera uma dúzia de cavalos selvagens consigo.
Novamente, as pessoas se reuniram e disseram:
- Velho você estava certo. Não se trata de uma desgraça, na verdade provou ser uma benção.
O velho disse:
- Vocês estão se adiantando mais uma vez. Apenas digam que o cavalo está de volta... Quem sabe se e uma benção ou não? Este e apenas um fragmento. Você lê uma única palavra de uma sentença - como pode julgar todo o livro?
Desta vez, as pessoas não podiam dizer muito, mas interiormente sabiam que ele estava errado. Doze lindos cavalos tinham vindo...
O velho tinha um único filho, que começou a treinar os cavalos selvagens. Apenas uma semana mais tarde, ele caiu de um cavalo e fraturou as pernas. As pessoas se reuniram e, mais uma vez, julgaram. Elas disseram:
- Você tinha razão novamente. Foi uma desgraça. Seu único filho perdeu o uso das pernas, e na sua velhice ele era seu único amparo. Agora você está mais pobre do que nunca. O velho disse:
- Vocês estão obcecados por julgamento. Não se adiantem tanto. Digam apenas que meu filho fraturou as pernas. Ninguém sabe se isso é uma desgraça ou uma benção. A vida vem em fragmentos, mais que isso nunca é dado.
Aconteceu que, depois de algumas semanas, o pai entrou em guerra, e todos os jovens da aldeia foram forçados a se alistar.
Somente o filho do velho foi deixado para trás, pois se recuperava das fraturas. A cidade inteira estava chorando, lamentando-se porque aquela era uma luta perdida e sabiam que a maior parte dos jovens jamais voltaria.
Eles vieram até o velho e disseram:
- Você tinha razão, velho - aquilo se revelou uma benção. Seu filho pode estar aleijado, mas ainda está com você. Nossos filhos foram-se para sempre. O velho disse:
- Vocês continuam julgando. Ninguém sabe ! Digam apenas que seus filhos foram forçados a entrar para o exército e que meu filho não foi. Mas somente Deus sabe se isso é uma benção ou uma desgraça. Não julgue, porque dessa maneira jamais se tornará um com a totalidade. Você ficará obcecado com fragmentos, pulará para as conclusões a partir de coisas pequenas.
Quando você julga você deixa de crescer. Julgamento significa um estado mental estagnado. E a mente deseja julgar, por estar em um processo que é sempre arriscado e desconfortável. Na verdade, a jornada nunca chega ao fim. Um caminho termina e outro começa: uma porta se fecha, outra se abre. Você atinge um pico, sempre existirá um pico mais alto. Aqueles que não julgam estão satisfeitos simplesmente em viver o momento presente e de nele crescer... Somente eles são capazes de caminhar com Deus.
Na próxima vez que você for tirar alguma conclusão apressada sobre um assunto ou sobre uma pessoa, lembre-se desta mensagem.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

QUE DEUS ILUMINE A TODOS ...





Galera, vocês têm todas as ferramentas para o sucesso. Agora  receba este passaport, pois será o pontapé incial da concretização de um sonho.
BOA SORTE...

sábado, 27 de outubro de 2012

Sarau Literário – JBC 2012 - " SHOW DE TALENTOS".

 
Dia: 24-11-2012 - (cultura e o folclore)
Região: ......temática:......
Obs.: houve uma votação na sala para realização do evento. Venceu a maioria pela realização (participação) do sarau. não haverá competição ou premiação.
Poesia ou poema - declamar
Pintura - escultura
Caracterização = casal
Monólogo- interpretação
Discurso
Criatividade - (livro)- incentivo a leitura
Música - (dança)
Exposição  de  "trabalhos" (profª. Mª).

RECITAL DE POEMAS ... CONVIDADOS 1º ANO          ( profª. Keila )

Viajar pela leitura
sem rumo, sem intenção.
Só para viver a aventura
que é ter um livro nas mãos.
É uma pena que só saiba disso
quem gosta de ler.
Experimente!
Assim sem compromisso,
você vai me entender.
Mergulhe de cabeça
na imaginação!
seja criativo nas apresentações.

O empenho e dedicação de todos merecerá  meus  aplausos e...
s.s.s.
 

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Receitas para gente grande.


TORTA DO CÂNCER.
INGREDIENTES:
Afeto,carinho,atenção
Amigos,esperança
Amor,compreensão
Cuidado, paciência, delicadeza, dedicação
Modo de preparo:
A torta não há um tempo mínimo de preparo, porém pode ser longa, demorado mais alegre. Deve ser feita em banho Maria até que alcance  seu ponto ideal.
1-peque o jovem com câncer e dê carinho
2-cozinhe: afeto,amor por até 3 anos, a cada ano passado coloque uma pitada de esperança.
3-substitua tudo aquilo que a ciência já disse a respeito do câncer, e adicione dedicação, paciência e cuidado.
4- para a torta não solar é necessário algumas gotas de atenção e uma colher de delicadeza.
5- adicione companhia de amigo, pois é necessário para a torta atingir o ideal.
6- servir para pessoas que ainda não tem uma ideia formada do que seja o câncer, para que todos saibam que uma pessoa com câncer jamais deixará de ser alguém com sentimentos, alegria por conta da doença.
AUTORES 2º 09 MANHÃ.
QUERIDOS AMEI....S.S.S
 
VATAPÁ ANTI-CORRUPÇÃO.
INGREDIENTES:
ü  2 L DE LEITE DE COMPROMISSO.
ü  VÁRIOS PÃES – ELEITORES MASSA GROSSA
ü  HONESTIDADE APIMENTADA
ü  1 KG DE CAMARÃO POLÍTICO CORRUPTO
ü  UMA PITADA DE INTELIGÊNCIA
ü  VERDURAS DE INTERAÇÃO CONTÍNUA
ü  DENDÊ DE ATENÇÃO
MODO DE PREPARO:
·         PRIMEIRAMENTE PEQUE OS PÃES ELEITORES E OS DEIXE DE MOLHO EM ÁGUA DE INFORMAÇÕES, ATÉ QUE SEQUEM TODA A ÁGUA DOS PÃES, PARA QUE SE POSSA IR VOTAR CONSCIENTE.
·         ADICIONE OS PÃES ENCHARCADO DE INFORMAÇÕES EM UMA PANELA COM 2 L DE LEITE  DE COMPROMISSO NO FOGO APROXIMADAMENTE 300 ºC.
·         ENQUANTO OS PÃES ESTÃO NA PANELA COM O LEITE ATÉ COMEÇAR A FERVER, PÕE-SE OS CAMARÕES EM UMA OUTRA PANELA SEPARADA PARA TIRAR O SAL DA AMBIÇÃO, INJUSTIÇA E CORRUPÇÃO.
·         COLOCA-SE O DENDÊ DE ATENÇÃO JUNTAMENTE COM OS PÃES ELEITORES CONSCIENTES DOS CAMARÕES QUE VIRÃO.
·         ACRESCENTA-SE AS VERDURAS DE INTERAÇÃO CONTÍNUA PARA APROFUNDAR NOS CONHECIMENTOS DO CAMARÃO.
·         MISTURE OS INGREDIENTES SEM DEIXAR GRUDAR, PARA EVITAR MENSALÕES DE CAMARÕES CORRUPTOS.
·         ADICIONE OS CAMARÕES JÁ FERVIDOS EM ÁGUA DE JUÍZO E COMPROMISSO, AGUARDE ATÉ COMEÇAR A FERVER, E ASSIM PODE SERVIR E SABOREAR O SEU VATAPÁ ANTI-CORRUPÇÃO.
 
2º 08 – PARABÉNS TURMINHA.

sábado, 13 de outubro de 2012

Aprenda com a leitura, mas PRATIQUE.

Dissertação
1. DEFINIÇÃO E ESTRUTURA
Dissertar é expor idéias a respeito de um determinado assunto. É discutir as idéias, analisá-las e apresentar provas que justifiquem e convençam o leitor da validade do ponto de vista de quem as defende.
A dissertação, por isso, pressupõe:
• exame crítico do assunto sobre o qual se vai escrever;
• raciocínio lógico;
• clareza, coerência e objetividade na exposição.
Não pense que dissertar é uma prática destinada apenas para suprir as exigências dos vestibulares, ou, ainda, que só grandes escritores ou políticos é que discutem e defendem seus pontos de vista porque dominam a oratória.
Você também, no seu dia-a-dia, dispõe dos recursos que a língua oferece. Dissertar é um exercício cotidiano e você o utiliza toda vez que discute com alguém, tentando fazer valer sua opinião sobre qualquer assunto, como, por exemplo, futebol. Isso porque pensar é uma prática permanente da nossa condição de seres sociais, cujas idéias são debatidas e veiculadas através da comunicação lingüística.
Portanto, dissertar é analisar de maneira crítica situações diversas, questionando a realidade e nossas posições diante dela.
A dissertação, comumente, apresenta três partes: introdução, desenvolvimento e conclusão.
a) Introdução ou Tese: é a apresentação do assunto.O parágrafo introdutório caracteriza-se por possuir uma só idéia central ou tópico frasal expresso de modo genérico.
b) Desenvolvimento ou Argumentação: é a análise crítica da idéia central. Pode ocupar vários parágrafos, em que se expõem juízos, ou seja, raciocínios, exemplos, testemunhos, históricos, argumentos próprios ou de outros e justificativas que procuram provar a idéia central expressa no primeiro parágrafo.
c) Conclusão: é a parte final do texto, em que se condensa a essência das informações contidas no desenvolvimento e se reafirma o posicionamento exposto no primeiro parágrafo (tese).
OBSERVAÇÃO:
Um texto dissertativo argumentativo, que é aquele exigido na maioria dos exames vestibulares, apresenta análise, juízos críticos, ao passo que a dissertação expositiva apenas informa, apresenta dados, cifras, estatísticas, evidências históricas. São exemplos de textos dissertativos expositivos os livros didáticos e toda e qualquer publicação meramente informativa, isto é, destituída de teor crítico. Um texto argumentativo, porém, não pode prescindir de análise crítica, do ponto de vista de quem escreve.
2. CONTEÚDO
Para se redigir um texto dissertativo numa prova de vestibular, são indispensáveis:
• enriquecimento do conteúdo (acervo de conhecimentos do aluno transformado em argumentos);
• aprimoramento da linguagem (vocabulário diversificado);
• estruturação ideal (tese, argumentação e conclusão concatenadas e pertinentes ao tema).
 Observe também que a dissertação deve basear-se em fatos comprovados, retirados da História ou do cotidiano, e que sejam do conhecimento de todos. Não se esqueça de que, na argumentação, devem aparecer exemplos que provem o ponto de vista defendido.
3. ETAPAS PARA ELABORAR UMA DISSERTAÇÃO
1º) Ler atentamente o tema e refletir sobre o assunto de que trata.
2º) Fazer um esboço mental do encadeamento que se pretende dar às idéias. (fazer um campo semântico)
3º) Elaborar o rascunho, evitando desviar-se do ponto de vista assumido.
4º) Ler o texto, submetendo-o a uma avaliação crítica.
5º) Passá-lo a limpo, observando as regras gramaticais.
6º) Dar um título à redação, adequando-o ao seu texto.
Resumindo:
O texto dissertativo pressupõe uma análise crítica sobre determinado assunto. Clareza e objetividade são obtidas através do uso de linguagem referencial, culta e juízos bem fundamentados. A tese, a argumentação e a conclusão devem apresentar harmoniosa concatenação de idéias, e a coerência entre tema, título e texto é imprescindível.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Sugestão para ler em OUTUBRO/12- Sarau

 Leituras para o 4º bimestre.

Os sertões - Euclides da Cunha -pré-modernista, ele fala da terra, o homem e a luta- Vale a leitura eu recomendo.
Triste fim de Policarpo Quaresma -Lima Barreto- as desventuras de um herói visionário e lunático que luta, entre outras coisas, para tornar o tupi-guarani a língua oficial do Brasil.- é um desafio a leitura
Essa é maravilhosa- Rachel de Queiroz - você vai chorar quando ler O QUINZE, é um drama da vida real, a autora trabalha a análise psicológica de algumas personagens.
Vidas Secas- Graciliano Ramos - família de retirantes, relato objetivo de pessoas simples, sem grandes ambições e exploradas por outros homens. A vida real como ela é.
FOGO MORTO - José Lins do Rego, eu não li....kkkkkkk  quem sabe me contas a história.
 
SEJA CURIOSO E LEIA TAMBÉM
 
CECÍLIA MEIRELES
VINÍCIUS DE MORAES
GUIMARÃES ROSA
ESPECIAL AMO AMO AMO DEPOIS DE MACHADO DE ASSIS.CLARICE LISPECTOR
S.S.S

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

PORTUGUÊS – LINGUAGEM CULTA

Para além do domínio da gramática, flexionar corretamente os modos e tempos verbais indica capacidade de ARGUMENTAÇÃO por parte do redator.O uso adeguado não revela apenas competência gramatical, na verdade produz efeitos no discurso, concorrendo para aumentar o poder argumentativo do texto.
Um dos  itens mais avaliados no vestibular e Enem é a CORRELAÇÃO entre os modos e os tempos verbais. O desrespeito a ela compromete o nexo entre as ações e traduz mal as intenções do falante.


Concordância verbal
   
Sujeitos simples que merecem destaque
01 – Expressões partitivas:grande parte de,a maior parte de,a maioria de,grande parte de,metade...                          
O verbo pode ficar no singular ou no plural.
Ex.: A maioria dos senadores aprovou as pesquisas com células-tronco.
                                              aprovaram
02 – Sujeito coletivo
O verbo fica no singular , mas se seguido de substantivo vai para o plural.
 Ex.:Um bando fazia tremenda algazarra em frente à delegacia feminina.
        Um bando de vândalos destruíram o monumento em frente à delegacia.
                                subst.

03 – Quantidade aproximada: cerca de,mais de,menos de,perto de....
 O verbo concorda com o substantivo.
Ex.: Cerca de mil pessoas  participaram da passeata contra as pesquisas com células-tronco.                      
                             subst.
        Mais de um atleta  estabeleceu novo recorde.
                            subst.

04 – Mais de um,mais de uma...
O verbo fica no singular ou no plural se houver reciprocidade ou expressão repetida.
Ex.:Mais de um senador discutiu a pesquisa.                                                                                              Mais de um senador se ofenderam na tumultuada sessão.

05 – Nomes próprios pluralizados
Sem artigo: verbo no singular
Com artigo:verbo no plural
Ex.: Os Estados Unidos impuseram uma nova ordem mundial.
        Estados Unidos impôs uma nova ordem mundial.                                                                     Os Lusíadas consumiram anos de dedicação do poeta.
         Memórias Póstumas de Brás Cubas renovou a estética do romance.

06 – Pronome interrogativos ou indefinido plural(quais,quantos,alguns,poucos,muitos,quaisquer,vários)seguidos de “de nós” ou “de vós” – o verbo pode concordar com o 1º pronome(na 3ª pessoa do plural) ou com o pronome pessoal.
Ex.: Quais de nós sabiam/sabíamos disso tudo?
       Alguns de vós temiam/temíeis novas revelações.
        Vários de nós participaram/participamos das discussões.
Obs.1: Quando alguém estabelece a concordância”Muitos de nós sabíamos de tudo e nada fizemos.” está se incluindo num grupo de omissos,o que não ocorre com a concordância”Muitos de nós sabiam de tudo e nada fizeram.” que soa como uma acusação ou denúncia.
Obs.2: Quando o interrogativo ou indefinido estiver no singular,o verbo fica no singular.
Qual de nós sabia de tudo?
Algum de vós fez isso.


07 – Porcentagens
Quando o sujeito for indicação de uma porcentagem seguida de substantivos,o verbo pode concordar com o numeral ou com o substantivo.
      Ex.: 25% do orçamento do país deve destinar-se à educação.
              25% do orçamento  do país devem destinar-se  à educação.
              85% dos entrevistados declararam sua insatisfação com a política.
               1% da classe recusou-se a colaborar.
                1% dos alunos recusou-se a colaborar.
                 1% dos alunos  recusaram-se a colaborar.
08 – Que
O verbo concorda com o pronome antecedente.
       Ex.: Hoje sou eu que faço o discurso.
              Não és tu que provocas riso.
               Fomos nós que pagamos a conta. 

09 – Quem
Verbo fica na 3ª pessoa do singular ou concorda com o antecedente.
        Ex.:Fui eu quem pagou a conta./Fui eu quem paguei a conta.
               Fomos nós quem fez isso./Fomos nós quem fizemos isso.

10 –Um dos.. que/Um dos que/ Uma das que
Verbo  costuma assumir o plural.
      Ex.: O Amazonas é um dos rios que cortam a floresta Equatorial brasileira.
              O ministro é  um dos que defendem tal pesquisa.
               A baronesa era uma das que mais desconfiavam de nós.
Obs.: Nos dois casos,tem sido muito frequente a concordância no singular em textos que devem seguir a língua padrão.

Com Sujeito composto que merecem destaque
01 – Núcleos sinônimos
Sujeito composto com núcleos sinônimos ou quase sinônimos ou estabelecendo uma gradação,o verbo pode concordar no singular ou plural.
      Ex.: O desalento e a tristeza minou-lhe as forças.
                                                    minaram
              Um aceno,um gesto,uma palavra,um estímulo faria muito por ele.
                                                                                        Fariam

02 – Sujeito resumido por tudo,nada,ninguém (aposto recapitulativo) a concordância é feita com esse termo resumidor,ou seja,no singular.
      Ex.: Carros,casas,prédios,viadutos,pontes,tudo foi destruído pelo terremoto.
              A torcida.o técnico,os jogadores,ninguém ficou satisfeito com o resultado.

03 – Núcleos unidos por”ou/nem”
Verbo no plural mas se houver idéia de exclusão vai para o singular.
       Ex.: Drummond ou Bandeira representam a essência da poesia.
               Nem pode,nem dinheiro o corrompiam.
               Milão ou Berlim sediará a próxima olimpíada.(idéia de exclusão)

04 – Núcleos unidos por  “com”
Verbo no singular se quisermos enfatizar o 1º elemento e no plural tendo o mesmo grau de importância.
      Ex.: O velho patriarca com sua mulher e filhos,fazia-se notar pela elegância do porte.
              O professor com o aluno montaram o equipamento na sala de aula.
Obs.: No primeiro período não se tem propriamente um sujeito composto,e sim um sujeito simples e seu adj.adverbial de companhia.

05 –Expressões correlativas
Quando os núcleos do sujeito são unidos por expressões correlativas como: não só...mas também...,não só...como também....,não só...mas ainda...,não somente...mas ainda...,não apenas...mas também...,tanto...quanto..., o verbo de preferência fica no plural.
Ex.: Não só a seca mas também o descaso assolam o Nordeste.
         Tanto o pai quanto o filho costumavam passar por ali.

06 – Pessoas gramaticais diferentes
. 1ª pessoa prevalece sobre 2ª e 3ª
. 2ª pessoa prevalece sobre a 3ª
Ex.: Os alunos,você e eu iremos à Universidade Federal hoje.
        Tu e os alunos ireis à Universidade Federal hoje.

VERBO SER
01 – Em expressões que indicam quantidade( medida,peso,preço,valor) -  verbo fica invariável.
 Ex.: Dois quilos é pouco.
        Vinte mil reais é demais.
         Dez minutos é mais do que preciso para ir à secretaria.
         Mil reais já foi muito,hoje é pouco,é bem menos do que eu estou precisando.

02 – Indicações de tempo: concorda com a expressão numérica que o acompanha.
Ex.: É uma hora./São três e vinte./Já é mais de uma hora.?Já são mais de duas horas./São cinco para uma./Hoje são  vinte e seis de março.(mas:Hoje é dia 26 de março.)
03 – Entre um pronome não pessoal e um substantivo: verbo concorda com o substantivo

03 – Entre um pronome não pessoal e um substantivo:o verbo concorda com o substantivo.
Ex.:Tudo eram alegrias naquela noite./Isso são manias de um ocioso.
Quem são os vencedores?/Que são idéias?
Obs.:Nos dois primeiros casos,há gramáticos que consideram possível a concordância com o pronome.

04 –Entre um nome próprio e um substantivo comum: o verbo concorda com o nome próprio
Ex.:Garrincha foi as maravilhas do drible.

05 – Entre um pronome pessoal e um substantivo comum ou próprio: o verbo concorda com o pronome
Ex.:Eu sou a professora de português./José da Silva sou eu.

06 – Entre um substantivo comum no singular e outro no plural: o verbo vai para o plural,mas poderá ficar no singular para dar ênfase.
Ex.: A sua paixão eram as pesquisas com células-tronco.
        Aquele amor é apenas cacos de um passado.



Verbo HAVER
01 – Verbo HAVER quando indica existência ou acontecimento é IMPESSOAL,portanto o verbo permanece na 3ª pessoa do singular.
Ex.: Há
        Houve
        Havia
        Haverá                         } dúvidas quanto à legalidade de cobrança
        Deve ter havido               de novos impostos.
        Pode ter havido

02 – HAVER e FAZER  são impessoais quando dão idéia de tempo:verbo na 3ª pessoa do singular.(não se devem empregar esses verbos no plural em frases como:
      Faz muitos anos que não nos vemos./Há anos não o procuro.
      Deve fazer muitos anos... / Havia anos que não o encontrávamos.

Uso do Infinitivo
O verbo no infinitivo exprime o processo verbal sem indicação e tempo.Em português apresenta duas modalidades:a impessoal,em que se considera apenas o processo verbal,e a pessoal,em que se atribui a esse processo verbal um agente.
      É proibido fumar.(impessoal)/                                                                                           
   É bom fazermos algo.(pessoal,sujeito/agente nós)
   
  Nem sempre a modalidade pessoal do infinitivo vem flexionada:há casos em que se deve determinar o sujeito pelo contexto.
Fiquemos quietos para surpreendermos quem entrar.
Fiquemos quietos para surpreender quem entrar.
      Em ambas as frases,o sujeito de surpreender é nós.Como se trata de um caso optativo de emprego de forma flexionada,decidiu-se na segunda frase,pela forma não flexionada.Observe que a primeira frase é mais enfática do que a segunda.

Forma não-flexionada
Quando o verbo é empregado indeterminadamente,assumindo valor de substantivo:
Agir é tudo./Atacar é a melhor defesa.

. Quando o infinitivo tem valo imperativo:
Direita,volver./Apressar o passo!Apressar o passo!

. Quando o infinitivo,regido da preposição DE,assume sentido passivo como complemento de um adjetivo:
Seus constantes desaforos eram ossos duros de roer.(= de serem roídos)
Passei por momentos difíceis de esquecer.(de serem esquecidos)

. Quando o infinitivo vem com o verbo principal de uma locução verbal:
Não podíamos prever o que os outros iriam fazer.
Estão a brincar comigo?

FORMA FLEXIONADA
Deve ser obrigatoriamente usada quando tem sujeito próprio,diferente do sujeito da oração principal.Isso o corre também quando o sujeito do infinitivo é indeterminado e o da oração principal não é:
Existe muita gente que diz sermos nós um tanto sonhadores.
Lembrei-me da recomendação médica de tomares sol todas as manhãs.
É hora de vocês passarem à ação.

.    Podemos usar a forma flexionada ou não quando o infinitivo da oração reduzida que complementa um auxiliar causativo ou sensitivo apresentar como sujeito um substantivo ou quando quisermos enfatizar o agente do processo verbal nas orações subordinadas cujo sujeito é igual ao das or.principais.
Deixe os alunos falarem/falar.
Ouvi os pássaros cantarem/cantar.
Trouxemos nossos produtos para vendermos/vender.
Os manifestantes se dirigiram ao palanque para protestarem/protestar contra as pesquisas com células-tronco.

O verbo parecer e o infinitivo
Pode relacionar-se de duas maneiras distintas com o infinitivo.
Os dias parecem voar.
Os dias parece voarem.
Na primeira frase,parecer é verbo auxiliar de voar.Na segunda,temos na realidade uma inversão da ordem dos termos,que seria”Parecem voarem os dias”. Parece é o verbo de uma or. Principal cujo sujeito é a or.sub.subst.subjetiva reduzida de infinitivo”voarem os dias”.Se desenvolvermos essa oração,obteremos “Parece que os dias voam.”

LEIA: TEMPO VERBAL X GÊNERO TEXTUAL

Bons estudo....
s.s.s

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Para Refletir... Jovens hoje.


Sobre o amigo
Adolescentes parecem não ter medo de nada. Não têm medo da velocidade, guiam carros e motos como loucos, na certeza de que são invulneráveis.
 Não têm medo das drogas, experimentam de tudo, na firme certeza de que nenhum mal poderá lhes suce­der.
 Não têm medo de sexo, e vão go­zando dos seus prazeres descuidados que muitas vezes terminam em gravi­dezes que arrasam vidas e em Aids. Parece, inclusive, que não têm medo de morrer.
Loucões.Mas adolescentes têm um medo medonho da solidão. Não conseguem ficar sozinhos, com eles mesmos. A so­lidão os deprime. Por isso não desgru­dam do telefone. Por isso estão sempre em grupos. Mas essa sociabilidade de que é feito o grupo é o oposto da amizade. Porque ela é feita de igualdades. Todos têm de ser iguais. Quem é diferente está fora, não pertence. Não é con­vidado. Fica em casa.
A amizade é o oposto. Ela começa quando a gente não pertence a grupo algum. A amizade é o encontro de duas solidões. Duas solidões, juntas, fazem uma comunhão. [...]
Sei que vocês têm tristezas. É para espantar a tristeza que vocês fazem tanta festa, ouvem músi­ca tão alto, procuram sempre o agito [...]. É preciso espantar o medo de ficar adulto. Ficar adulto é se encontrar com a solidão, quando não mais se pode gritar: "Mãe, me pega no colo!", "Pai, me tira do buraco!". Aí se entende que tristeza é parte da vida, e não é para ser curada com remédios de psiquiatras. A tristeza é para a gente ficar amigo dela. Quem faz amizade com a tristeza fica boni­to, fica manso, fala baixo, escuta, pensa. [...]
Amigos são raríssimos. ("Eu quero ter um milhão de amigos": o Roberto Carlos estava louco quando escreveu isso. Amizade requer tempo. Como posso ter tempo para um milhão? Deveria re-escrever a canção: "Quero ter um milhão de fãs".) Não importa. Basta um amigo para encher a solidão de alegria.
(Rubem Alves. E aí? - Carta aos adolescentes e a seus pais. Campinas: Papirus/Speculum, 1999. p. 58-60.)


terça-feira, 4 de setembro de 2012

Respostas. Carta ao leitor

Aprendendo com os erros...Erramos para aprender fazer certo.
 
A estrutura básica de uma carta ao leitor é a ARGUMENTAÇÃO que sustentem uma tese, por meio de análises, hipóteses, refutação contrários ou a favor do tema proposto.A finalidade do autor é convencer por meio de opinião  defendendo sua tese com comprovação irrefutável o domínio de seu ponto de vista, mas tenha cuidado para não tornar o texto informativo.
Muitas vezes não deixamos claros aquilo que queremos expressar, nesse caso os argumentos. A carta  ao leitor não costuma ser pessoal e o autor dirige-se ao interlocutor específico utilizando uma linguagem adequada de preferência da norma culta escrita, você precisa defender um ponto de vista de forma impessoal, porém, com argumentos convincentes pertinentes ao tema proposto.
Observei em algumas cartas que recebi várias argumentos contraditórios,é necessário  confrontar opiniões, selecionar, organizar, questionar  situações equivalentes sobre o assunto.
Vale lembrar que a exemplificação, justificativas, raciocínio lógico   não deixa o texto escasso, não só basta ter opinião é preciso defendê-la e sustentá-la  a favor ou contra de forma crítica contextualizando para que  os argumentos não possam ser refutados.
Existem vários tipos de argumentos para o corpo do texto, mas para isso é necessário á priori diversas leituras, produções de texto, hipertexto, só a prática e leituras o levará a um senso criativo e próprio nas produções com direito autoral,  não faça copilações de outros, demonstre habilidades e competências nas produções.
A empregabilidade de argumentos poderá ser  através de citação,raciocínio lógico em defesa do ponto de vista pertinentes ao tema. Apresentar o problema ( tese ), desenvolver com elementos que comprovem sua ideia, ser conciso, claro, objetivo de forma coesa e coerente,  reformule hipóteses e não deixe períodos incompletos, conclua com argumentos pertinentes e não esqueça de sugerir  possíveis ou algo novo. para melhorar o problema.
 Por enquanto é isso, agora é com vocês.
                                        Sônia Santos.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Por que ensinar? Se eles não querem aprender...ACREDITO

A VOCÊ QUE É ALUNO (a).
Sabe-se que o jovem considera-se consciente, responsável, sabedor de seus atos, que tem atitude, talvez pense que seu mundo é fantasia, sonhos e brincadeiras.

O ensino médio é uma fase de exploração: (pais, amigos, professores e outros), é o momento da enganação, o jovem esquece que ele engana a si mesmo, quando não quer estudar, o maior prejudicado é ele, além de ficar atrasado no tempo, o arrependimento é tarde, porque o verdadeiro bem que se deixa para um filho é a aprendizagem, e o tesouro do mesmo é o conhecimento e esse ninguém lhe rouba.

As más companhias pode te levar para caminhos desconhecidos e o inimigo está ao lado, caso fique esperando aprender apenas na sala de aula, amiguinho, você ficará no tempo" perdido", terás que buscar, errar, cair, crescer maturamente se queres conquistar o sucesso para vida.
Na sala você é apenas mais um:
 Se ficar calado, um ninguém;
 Se falar demais, o imperativo;
 Falar participando, o puxa saco;
 Falar explicando, o CDF;
 Falar por que não entendeu, o b.;
 Dormir na sala, o nada;
Ficar com raiva de tudo e de todos, o chato;
 Além daquele que se acha, tem autoestima;

A geração atual precisa do aluno reciclável, que está á frente do tempo, não se limita ou restringe-se em aprender por obrigação, ele precisa querer sempre mais,que seja  curioso, busque respostas, dê sugestões,consciente que  a criatividade é a ferramenta indispensável no seu dia-a-dia.  O jovem que pensa, critica com coerência, defende um ponto de vista, tem leitura e visão de mundo, sabe o que realmente quer pra si, além de respeitar o outro, se valoriza, acredita que pode fazer a diferença.
O ensino médio é a segunda fase educacional, turma ainda tem outras, a terceira FACULDADE (superior) Pós-graduação, Mestrado, o ensino não termina aqui, a vida é a verdadeira aprendizagem, mas precisa sempre de um professor ou alguém que tenha um pouco mais de conhecimento que você, e tu é um grão no fundo do oceano, para emergir é preciso lutar, pois a profundidade é infinita assim como o universo de leituras e infelizmente você “aluno” não pertence a esse mundo, todavia por falta de conhecimento da importância do teu "Ensino Médio"
.ACREDITO NA EDUCAÇÃO.



FAÇA UM COMENTÁRIO.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

MINHA CIDADE....A CULPA É SUA.

Minha cidade é, apesar de tudo, desagradável.
Criada em mil novecentos e sete, Porto Velho atual capital de Rondônia, está passando por um período de intensa transformação. Mas tem coisas que somente com um milagre pode mudar. Como por exemplo o clima ambiental, um dos temas discutido na Rio Mais Vinte.
Com a construção da Usina Hidrelétrica, que, por sua vez, levará energia à milhares de pessoas, a cidade cresceu, tanto em quantidade de habitantes como em benefícios, ou seja, cursos e empregos à muito que se encontravam desempregados.
Mas o povo portovelhense reclama muito do clima, pois teste, apresenta temperaturas muito elevada e,  com isso, alguns acabam tendo desânimo em relação a fixação na capital. Estudos meteorológicos comprovam que, devido o clima ser equatorial, a temperatura média varia de trinta e quatro a quarenta graus célsius. Clima, por exemplo, uma pessoa do sul do Brasil teria grande dificuldades em suportar. Outro fato alarmante é a quantidade, absurda, de poeira que, acaba prejudicando não somente às crianças e adultos da terceira idade, como às domésticas, que se sentem sozinhas, porque as autoridades, ainda, não chegarão à um acordo com o objetivo de acabar, isto é, diminuir esse mau que acaba matando pessoas.
Com ajuda da Usina Hidrelétrica, Porto Velho está em tempo de crescimento. Entretanto, o que não faz dessa cidade uma maravilha é a falta de concordância  e visão das autoridades, juntamente com o clima equatorial que acaba prejudicando e desanimando alguns moradores e, assim, tornando-os desconfortáveis. 
Dejailson Rodrigues, 2º17. 2012

Minha cidade
  Caldas novas- GO Mais conhecida como a cidade das águas quente, cidade do sertanejo  e uma cidade com cerca de 63 mil habitantes, e um município conhecido como a maior estância hidrotermal do mundo, possuindo águas que brotam do chão em temperaturas que variam de 20° a 60 já comi ovo cozido dessas fonte. A principal fonte de renda do município é o turismo ou seja vivemos para o turismo temos vários pontos turísticos desde de  pousadas,chalés , clubes com piscina de ondas, toboáguas, playground, saunas, duchas,hidromassagem, bar molhado já fui em todos claro , boates, bares, Igreja Matriz fora que temos o lago Corumbá e uma Cidade que investi muito no turismo temos academia a céu aberto.
 As oportunidades de emprego e caldas novas são muito poucas e os trabalhadores são praticamente explorados por empresas privadas, muitas pessoas procuram trabalhar fora da cidade, por ser uma  cidade turística então surgi empregos só em férias meses de julho a agosto e de dezembro a fevereiro e durante esse período que muitas pessoas conseguem empregos e trabalham muito mesmo serviços pesados adolescentes trabalham de segunda a segunda durante a temporada em bares, lanchonetes,pousadas, hotéis, boates e clubes aproveitam mesmo as chances de trabalho depois que passa a temporada surgi muitos desempregados fora isso e uma cidade boa de viver tenho saudades da minha cidade.
                    Pedro Henrique frança silva             n°22          turma:2°18

Os erros serão corrigidos na sala de informática.

Minha Cidade
 Minha cidade pode até não ser conhecida como um lugar lindo, mais temos lugares bons onde podemos desfrutar de um dia de lazer com a nossa família, existem balneários, sítios, chácaras e clubes que nem conhecemos, mas mesmo assim as pessoas julgam Porto Velho sem ao menos conhecê-lo.
 A cidade de Porto Velho é aquilo que nós somos, então antes de falar do próprio lugar onde você nasceu, cresceu e vive até hoje, pense um pouco, se ela não está do jeito que você quer, ajude. Temos lugares históricos em más conservações, mas a culpa é de quem? As vezes de nós mesmos, que não temos a capacidade de cuidar daquilo que um dia nos serviu.

Vamos reverter essa situação e parar de julgar a nossa cidade, ou até mesmo as pessoas, pois fazemos parte dela e da sua história querendo ou não, só falta caráter em nós e responsabilidade para cuidarmos daquilo que é nosso.
 
 
 Nome:Jamile Carolina
 Serie:2- 19   Turno:Tarde

PORTO VELHO cidade tropical que têm muitas belezas naturais mesmo com alguns defeitos ainda é ótima para viver, á muitos locais de turismo: praça das três caixas d’aguas, casa de cultura Ivan Marrocos, Porto Velho shopping entre diversas casas de shows, para o lazer: muitos balneários, clubes, vários restaurantes de comidas tipicas ( VATAPÁ,TACACÁ,PATO NO TUCUPI,E DIVERSAS VARIEDADES DE PEIXES E OUTROS ), tudo isso para o povo portovelhenses e turistas.     Porto Velho cresceu muito nos últimos tempos em nível de população com a chegada das usinas que está gerando muitos empregos, em relação aos  pontos negativos, muitos assaltos e o trânsito está horrível com o aumento de pessoas morando na cidade, quase não há espaço para tantos automóveis, e,  assim gerando muitos acidentes,as ruas são precárias, cheias de buracos e falta de calçadas para os pedestres, que se arriscam andando nas mesmas. Porto Velho nasceu em 1907, durante a checada dos desbravadores para construção da Estrada de Ferro Madeira Mamoré que foi apelidada de “ferrovia do diabo”, após muitos morrerem durante a sua construção por doenças tropicais e por ataques de índios, uma cidade cheia de historias, mitos dos povos da mata que acreditam em antigas crenças. Não podemos esquecer a primeira igreja foi a de santo Antônio ela e a cachoeira receberam esse nome pelos fieis que perderam a vida para conquista essa terra maravilhosa.



nome: Caroline Alexandra da Silva Valois.  2° 20.


Porto Velho em desenvolvimento

Em Porto Velho, as obras começam e ficam meses e anos parados, mas quando vem o ano eleitoral tudo começa a andar como deveria, esse ano, por exemplo, por onde passa se ver obras semi acabadas, porém há operários trabalhando nelas, os políticos usam isso como pretexto para se reeleger.
Um desenvolvimento de grande porte em uma cidade sem infraestrutura adequada para suporta, precariedade na saúde publica, na educação, na coleta de lixo, no trânsito. Todavia as leis de trânsito em Porto Velho existem, mas foram feitas para ninguém obedecer. Na cidade cada um faz sua própria lei, porque não tem policiamento.
Os moradores sofrem com essa falta de organização e descaso na cidade, mas os responsáveis não se manifestam para acabar com o sofrimento da população.

Sidinara da S Sóris / nº 26 / 2ª 18
 

LEIA ESTAS OBRAS.... IRÁ AJUDÁ-LO.
FNDE- Material na biblioteca para apoio de professores de Língua Portuguesa.
Morte na mesopotâmia  - seguido de O caso dos dez negrinhos
Menino passarinho ( Sueli Mª de Regino )
Voos diversos- Wilson Pereira
O velho e a mosca- Bel Barcellos
Um homem de mar – Rodolfo Castro
A vida na porta da geladeira- Alice Kuipers
Sete camundongos cegos- Ed Yong
Amor de beduíno- Malba Tahan
O tecido dos contos maravilhosos – por Tanya Robyn Batt
Diário de classe- Bartolomeu Campos de queirós
Branca de neve- Irmãos Grimm
Robinson Crusoé em cordel – Daniel Delfoe
Drácula – quadrinhos- Bram Stoker
Treze casos de viola e violeiros- Fábio Sombra
Lis bela e o prisioneiro – Osmar Lins
Thiago de Melo – poeta- Marco Frederico kruger
    Fernando Sabino – O menino no espelho
    Jorge Amado-O menino grapiúna
    Mario Quintana- Nova antologia poética
    Eliane Brum- A vida que ninguém vê
    AYA – de yopougon
    Ignácio de Loyola Brandão- O primeiro emprego
    Vários autores- contos – Feitiço da Boemia – baseado na vida de Noel Rosa
    José Roberto Torero – crônicas para ler na escola
    Nireuda Longobardi- Mitos e lendas do Brasil em cordel   


terça-feira, 10 de julho de 2012

Temas de redação para o Recesso. PRATIQUE.

Você pode enviar por imail. ( soniarodrigues06@yahoo.com ).
QUESTÃO 01

Leia este trecho:

... qdo dei por mim estava casado, com 3 filhos e renascido. na sequencia dos fatos fizemos, pedro e eu uma dupla, como os bros Johnson, baixista e guitarrista cantando e swingando, fizemos, mais ele do q eu uns grooves, uns balanções e mesmo uma ‘melô’, cortamos umas demos e começamos a circula-las. entre este momento e a especie d desfecho q veio uns seis meses depois houve este periodo em q tentamos arranjar um casamento d conveniencia entre esta nossa ideia e a bagagem pessoal e artistica d um Arnaldo dias batista recem emigrado d sampa, tb exilado histórico do grupo q tinha fundado e sem ter, exatamente, uma perspectiva. quase previsivelmente, ñ colou, o q é tudo q se precisa saber para ñ desviar a narrativa. encerrado este breve porem intenso interludio refizemos em casa uma demo do projeto ‘duo’ e destarte pusemos um pé na porta da então phonogram, a Phillips. na hora ‘h’ a ‘junta’ diretora da gravadora nos deu um dá ou desce: as musicas eram o.k. mas dupla, só d sushi, no maximo sashimi, d artista ñ (ñ havia sido instaurada ainda a necessidade da espingarda d 2

canos).

Disponível em www.lulusantos.com.br. Acessado em 18 maio 2003.
Nesse trecho, convivem traços de diferentes registros de linguagem: o formal e o coloquial.

IDENTIFIQUE alguns desses traços, associando-os ao seu registro, e EXPLIQUE a convivência deles no trecho dado.

_____________________________________________________________________

QUESTÃO 02

Leia estes trechos:

TRECHO 1

Não há dúvida que as línguas se aumentam e alteram com o tempo e as necessidades dos usos e costumes. Querer que a nossa pare no século de quinhentos é um erro igual ao de afirmar que a sua transplantação para a América não lhe inseriu riquezas novas. A este respeito a influência do povo é decisiva. Há, portanto, certos modos de dizer, locuções novas, que de força entram no domínio do estilo e ganham direito de cidade.

MACHADO DE ASSIS, Joaquim Maria (1839-1908). Instinto de Nacionalidade. In: Queda que as mulheres têm para os tolos e outros textos. Belo Horizonte: Crisálida, 2003. p. 57. (Grafia atualizada)

TRECHO 2

Basta pensar que a língua brasileira é outra. Uma pequena mostra de erros de redação coletados na imprensa revela que o português aqui transformou-se num vernáculo sem lógica nem regras.

FELINTO, M. Folha de S.Paulo. In: BAGNO, M. Ensino de português: do preconceito lingüístico à

pesquisa da língua. Boletim da ABRALIN. Brasília, n. 25, 2000. p. 3.

TRECHO 3

Sempre me perguntam onde se fala o melhor português. Só pode ser em Portugal.

DUARTE, S. N. Jornal do Brasil. In: BAGNO, M. Ensino de português: do preconceito lingüístico à pesquisa da língua. Boletim da ABRALIN. Brasília, n. 25, 2000. p. 3.

TRECHO 4

O que acontece é que a língua portuguesa “oficial”, isto é, o português de Portugal, não aceita o pronome no início da frase.

CIPRO NETO, P. Nossa Língua Portuguesa. In: BAGNO, M. Ensino de português: do preconceito
Tomando como base o posicionamento de Machado de Assis no final do século XIX (Trecho 1), REDIJA um texto, refutando as ideias sobre o mesmo assunto, propostas na atualidade (Trechos 2 a 4)

____________________________________________________________________

QUESTÃO 03

Considere este conceito:

“O sujeito é o ser sobre o qual se faz uma declaração.”

CUNHA, C.; CINTRA, L. Nova gramática do português contemporâneo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985. p. 119.

REDIJA um texto, explicitando por que esse conceito não se aplica a cada uma das seguintes frases:

1. Eu vos declaro marido e mulher.

2. Dessa água, nós não bebemos de jeito nenhum.

QUESTÃO 04

Leia este trecho:

1. Isto é para quando você vier. É preciso estar preparado. Alguém terá que preveni-lo. Vai entrar numa terra em que a verdade e a mentira não têm mais os sentidos que o trouxeram até aqui. Pergunte aos índios. Qualquer coisa. O que primeiro lhe passar pela cabeça. E amanhã, ao acordar, faça de novo a mesma pergunta. E depois de amanhã, mais uma vez. Sempre a mesma pergunta. E a cada dia receberá uma resposta diferente. A verdade está perdida entre todas as contradições e os disparates.

CARVALHO, Bernardo. Nove noites. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. p. 7.

REDIJA um texto...

_____________________________________________________________________

QUESTÃO 05

Leia este trecho:

Três náufragos cegos: Homero, Joyce e Borges, à deriva num mar de palavras. Seu navio bateu numa metáfora – a ponta de um iceberg – e foi ao fundo. Seu bote salva-vidas é levado por uma corrente literária para longe das rotas mais navegadas, eles só serão encontrados se críticos e exegetas da guarda costeira,

Que patrulham o mar, os descobrirem na vastidão azul das línguas e os resgatarem de helicóptero. E, mesmo assim, se debaterão contra o salvamento. São cegos difíceis.

VERÍSSIMO, Luis Fernando.

Considerando essas reflexões, REDIJA um texto, interpretando as metáforas que remetem ao processo de composição de obras literárias.

_____________________________________________________________________

QUESTÃO 06

Leia estes trechos:

TRECHO 1

Sou antes um espectador do meu século do que do meu país; a peça é para mim a civilização, e se está representando em todos os teatros da humanidade, ligados hoje pelo telégrafo.

...
As paisagens todas do Novo Mundo, a floresta amazônica ou os pampas argentinos, não valem para mim um trecho da Via Appia, uma volta da estrada de Salerno a Amalfi, um pedaço do cais do Sena à sombra do velho Louvre.

NABUCO, Joaquim. Minha formação. Porto Alegre: Paraula, 1995. P. 35 e 40.

TRECHO 2

Você fala na “tragédia de Nabuco que todos sofremos”. Engraçado! Eu há dias escrevia numa carta justamente isso, só que de maneira mais engraçada de quem não sofre com isso. Dizia mais ou menos: “O Dr. Chagas descobriu que grassava no país uma doença que foi chamada de moléstia de Chagas. Eu descobri outra doença mais grave, de que todos estamos infeccionados: a moléstia de Nabuco”. É preciso começar esse trabalho de abrasileiramento do Brasil, dizia eu noutra carta, a um rapaz de Pernambuco.

Carta de Mário de Andrade a Carlos Drummond de Andrade, 1924. In: Carlos & Mário: correspondência completa entre Carlos Drummond de Andrade (inédita) e Mário de Andrade. Rio de Janeiro: Bem-Te-Vi, 2003. P. 70.

Com base na leitura desses trechos, bem como na leitura de Minha formação, de Joaquim Nabuco, REDIJA um texto, explicando em que consiste a “moléstia de Nabuco”.



123456789

123
1234567889Questões desta prova podem ser reproduzidas
para uso pedagógico, sem fins lucrativos, desde que seja.
mencionada a fonte: Vestibular 2005 UFMG.
Reproduções de outra natureza devem ser
autorizadas pela COPEVE/UFMG.