terça-feira, 23 de março de 2010

Poema de Almeida Garrett - NÃO TE AMO

Não te amo, quero-te:o amar vem d`alma.
 E eu n´alma - tenho a calma,
a calma - dojazido.
Ai! não te amo,  não.

Não te amo, quero-te: o amor é vida.
  E a vida - nem sentida
A trago eu já  comigo
Ai! não te amo, não.

Ai! não te amo, não: e só te quero
De um querer bruto e fero
Que o sangue me devora,
Não chega ao coração

Não te amo. És bela, e eu não te amo, ó bela.
Quem ama a aziaga estrela
Que luz na má hora
Da sua perdição?

E quero-te, e não te amo, que é forçado,
De mau feitiço azado
Este ingigno furor.
Mas oh! não te amo, não.

E infame sou, porque te quero; e tanto
Que de mim tenho espanto,
De ti medo e terrot...
Mas amar...não te amo, não.

2 comentários:

  1. correção das sequintes palavras do poema:
    do jazido - terceiro verso da primeira estrofe
    indigno - terceiro verso da quinta estrofe
    terror - terceiro verso da sexta estrofe

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  2. Amor Patria
    a literatura iracema retrata o amor de uma índia que se apoixona louca memte por um português.Retrata a cultura brasileira de modo geral, que tem como objetivo mostrar os pontos positivo do brasil.Pois as qualidades do Brasil pode ser mostrada em uma literatura.

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