Estado de S. Paulo
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse nesta terça-feira,
18, que profissionais de comunicação receberão instruções sobre a maneira
mais segura de fazer a cobertura de manifestações de rua no País. "A
Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) fará um estudo sobre os
equipamentos necessários para a proteção dos jornalistas. Também irá dialogar
com os representantes dos jornalistas e das imprensas para que possamos
prevenir novos incidentes", afirmou Cardozo, após se reunir com o ministro
da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Thomas
Traumann, e representantes da Associação Brasileira de Rádio e TV (Abert) e da
Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj).
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"A ideia do grupo é estabelecer políticas de Estado na área de
segurança pública, para a proteção de profissionais na área de comunicação em
geral. Sabemos que existem vários ilícitos que têm sido praticados tendo como
vítimas jornalistas ao longo de manifestações ou fora delas", completou.
Foi o primeiro encontro do grupo de trabalho formulado na semana passada
como consequência da morte do cinegrafista Santiago Andrade, da TV
Bandeirantes, morto enquanto cobria uma manifestação no centro do Rio de
Janeiro. Cardozo declarou que é importante que todas as atividades
profissionais envolvidas nas manifestações, como jornalistas e policiais, façam
um treinamento específico para saber como atuar nesses eventos.
Para tanto, afirmou que será lançado um manual para padronizar a atuação
conjunta desses profissionais. "A ideia é que neste regramento houvesse um
capítulo específico sobre proteção de profissionais da área de imprensa, sobre
a atuação da polícia com um conjunto de regras para orientar, tanto policiais,
quanto jornalistas, sobre como proceder em face a situações onde há conflitos e
intervenção da polícia"
Projeto. Sobre o projeto que o governo elabora para tentar diminuir a violência
nas manifestações, Cardozo declarou que o texto deve ser encaminhado nos
próximos dias. "Até o fim da semana o texto será fechado. Não é uma lei
fácil de ser feita. Buscará tratar com rigor abusos, não importa de onde venham,
de policiais ou manifestantes. Este projeto será encaminhado com regime de
urgência à Câmara e caberá a mim e à ministra Ideli (Salvatti, das Relações
Institucionais) dialogar com as lideranças do Congresso Nacional para
encaminhar a votação".
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Agora é com vocês. Façam comentários abaixo.
Que pena! Galera não quis ponto extra...
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