sexta-feira, 26 de março de 2010

ATUALIDADE - FIQUE LIGADO

No Brasil, Al Gore critica política ambiental dos EUA



26 de março de 2010
20h 14


Leia a notícia


Comentários 1EmailImprimirTwitterFacebookDeliciousDiggNewsvineLinkedInLiveRedditTexto - + LIEGE ALBUQUERQUE - Agência Estado


O ex-vice-presidente dos Estados Unidos, Al Gore, afirmou em palestra no Fórum Internacional de Sustentabilidade, em Manaus, que o principal entrave para a aprovação de uma lei ambiental em seus país são os interesses contrários às empresas que financiam as campanhas eleitorais. "A chave do eleito é conseguir fundos para a televisão que os elege. Quando existe uma empresa financiadora da campanha que possa sair prejudicada por uma lei como essa (que limita emissão de gás carbônico), a lei emperra", afirmou.


O ex-vice-presidente dos EUA criticou a falta de uma política definida de defesa do meio ambiente em seu país, que, segundo ele, deveria liderar a campanha pela preservação ambiental no mundo. Além da falta de vontade política, Gore apontou ainda um "distanciamento" das previsões, "que parecem abstração". "É difícil prever desastres se você não sente na pele. É como se alguém dissesse que uma cobra iria aparecer no meio desta sala e ninguém se movesse, e só corressem quando ela, de fato, estivesse aqui", comparou.

Vencedor do Prêmio Nobel da Paz em 2007 pelo esforço em prol do fim do aquecimento global, Gore defendeu que a biodiversidade da floresta é o futuro da tecnologia do século 21, baseada na biotecnologia. "O futuro da cura de pragas da humanidade, como o câncer, certamente está na Amazônia".


Para Gore, também é importante que o mundo se una em um plano para estipular um preço ao carbono, frisando na aprovação de um mecanismo de redução das emissões geradas com o desmatamento e a degradação florestal. "É importante que haja um preço para o carbono, que as pessoas saibam que as emissões têm um preço. Isso deveria ter sido o cerne de Copenhague e esperamos que seja resolvido no México".






Tópicos: ambiente, Al Gore, EUA, política ambiental, críticas

                                       Reportagem do jornal Estadão. com. br

terça-feira, 23 de março de 2010

Poema de Almeida Garrett - NÃO TE AMO

Não te amo, quero-te:o amar vem d`alma.
 E eu n´alma - tenho a calma,
a calma - dojazido.
Ai! não te amo,  não.

Não te amo, quero-te: o amor é vida.
  E a vida - nem sentida
A trago eu já  comigo
Ai! não te amo, não.

Ai! não te amo, não: e só te quero
De um querer bruto e fero
Que o sangue me devora,
Não chega ao coração

Não te amo. És bela, e eu não te amo, ó bela.
Quem ama a aziaga estrela
Que luz na má hora
Da sua perdição?

E quero-te, e não te amo, que é forçado,
De mau feitiço azado
Este ingigno furor.
Mas oh! não te amo, não.

E infame sou, porque te quero; e tanto
Que de mim tenho espanto,
De ti medo e terrot...
Mas amar...não te amo, não.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Ser ou não ser.. e daí..

Roteiro da Terra Brasilis – Um retrato do Brasil através dos tempos e a cidadania

..“Todos cantam sua terra,
Também vou cantar a minha.
Nas débeis cordas da lira
Hei de fazê-la rainha.”


 

Século XIX: ressoavam no ar os primeiros acordes de uma civilização brasileira propriamente dita. Imperavam as idéias nacionalistas, a idealização romântica. Por detrás dos ideais nacionalistas dos nossos escritores, a inegável influência dos românticos estrangeiros, dentre eles Rousseau, com sua filosofia do “bon sauvage”, Henry D. Thoreau, com sua obra Walden, a apregoar que a natureza comunga com o homem em seus sentimentos e que na natureza estão a paz e a felicidade. E nossos autores, vivendo e estudando na Europa, não poderiam furtar-se a essas influências, agravadas pelas saudades da pátria, dado real que vem somar-se aos princípios acadêmicos da Escola Romântica: mostram as belezas de nossa pátria, idealizam o silvícola em particular, como símbolo do nosso país - já que nativo - idealizando, por conseguinte, o povo em geral. Heróis sem defeitos preenchem as páginas de nossas Letras e à medida que avançam os ideais de liberdade, avançam também a formação e a afirmação da Pátria, agora livre dos “grilhões que nos forjavam” A imagem do povo colonizador precisa ser substituída por outra, mais real e permeada de cores locais. É preciso que surja o herói nacional.





Vejamos a extrema semelhança no retrato da natureza traçado por Gonçalves Dias e Casimiro de Abreu.

Canção do Exílio - Gonçalves Dias

Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar — sozinho, à noite —
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu’inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá."




Canção do Exílio - Casimiro de Abreu

Eu nasci além dos mares:
Os meus lares,
Meus amores ficam lá!
- Onde canta nos retiros
Seus suspiros,
Seus suspiros, o sabiá!
Oh! que céu, que terra aquela,
Rica e bela
Como o céu de claro anil!
Que seiva, que luz, que galas,
Não exalas,
Não exalas, meu Brasil!
Oh! que saudades tamanhas
Das montanhas,
Daqueles campos natais!
Daquele céu de safira
Que se mira,
Que se mira nos cristais!
Não amo a terra do exílio,
Sou bom filho,
Quero a pátria, o meu país,
Quero a terra das mangueiras
E as palmeiras
E as palmeiras tão gentis!
Como a ave dos palmares
Pelos ares
Fugindo do caçador;
Eu vivo longe do ninho;
Sem carinho,
Sem carinho e sem amor!
Debalde eu olho e procuro...
Tudo escuro Só vejo em roda de mim!
Falta a luz do lar paterno
Doce e terno,
Doce e terno para mim.
Distante do solo amado
- Desterrado –
A vida não é feliz.


CIDADANIA


Envie uma frase sobre: A Semana da Cidadania em sua escola.

Março - 2010
Educação e cidadania


Ser cidadão é perceber que fazemos parte do mundo. Nossas escolhas e posturas diante da vida afetam não apenas a nós mesmos, mas também a vida de outras pessoas, da comunidade. Assim como as atitudes das outras pessoas também nos afetam.

Ao invés de só reclamarmos podemos agir e transformar as coisas. É verdade que sozinhos não podemos mudar tudo, mesmo porquê cada um de nós tem um ponto de vista diferente do que e de como mudarmos as coisas.

Ter como princípio a valorização do humano, do ser e não apenas do ter (material), já é um bom começo. Em nossas comunidades (escola, clube, prédio, rua, etc) sempre há um grupo de pessoas que se uniu para lutar por algo que acredita.

Conheça melhor a sua comunidade e experimente participar dela mais ativamente!

Você também pode formar um grupo e lutar por algo que acredita. Uma idéia é a sua participação em projetos que visem a melhoria da qualidade da educação.

" Sou um só, mas ainda assim sou um; não posso fazer tudo, mas ainda posso fazer alguma coisa; e não é porque não posso fazer tudo que vou deixar de fazer o que posso." (Edwald Everett Hale)

sexta-feira, 12 de março de 2010

ENCERRADOS OS COMENTÁRIOS DA POESIA.

Parabéns aos corajosos
LEITURA É INTERAÇÃO.

Ideia
papel - ler, ler ler
ativo - interativo
pensar, pensar
Reflexão
conteúdo e forma.
LEITURA DE MUNDO

lembre-se quem erra não é o computador e sim quem escreve ( digita )
LEIA SUA REDAÇÃO ANTES DE POSTAR.

quarta-feira, 10 de março de 2010

SONHOS FRUSTRADOS

SONHOS FRUSTADOS



O objetivo da maioria dos estudantes de escola pública é ingressar na universidade, e consequentemente, arranjar um bom emprego. Na maioria das vezes, esse sonho é frustrado devido às normas que a sociedade impõe. Os alunos que tiveram sua carreira estudantil em escola pública, naturalmente não terá condições financeiras de estudar em faculdade particular. Quando, com muito esforço, conseguem vaga na universidade federal, realizar o sonho de infância, e obter o orgulho da família, ao chegar lá são humilhados e tratados como animais, devido a sua situação financeira. A maioria dos alunos que sofrem estes maus tratos sentem receio de voltar a estudar. O governo deverá tomar providências severas sobre estes casos. Isto abala o físico e o emocional do ser humano.

Aluna do 2º ano. JBC

OBS: Argumentação parcial ao tema
Coesão ( concordância; terá condições)
Linguagem coloquial- deve-se utilizar uma linguagem culta (chegar lá; tratados como animais; alunos no lugar de acadêmicos...)
Clareza, algumas repetições,uso de pontuação ( suj e pred - não tem vírgula)
Frases incompletas (último parágrafo)
Evite adjetivos

Você está de parabéns pela ideia, essa foi à primeira.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Você sabia... que




Tecnologia // WEB
Para 4 em cada 5 pessoas, internet é
direito fundamental, diz pesquisa
Publicado em 08.03.2010, às 11h50
Quatro entre cinco adultos no mundo consideram o acesso à internet um direito
fundamental do ser humano, segundo uma pesquisa realizada em 26 países para o
Serviço Mundial da BBC.Das mais de 27 mil pessoas entrevistadas, 87% das que
usam a rede mundial de computadores defenderam o direito de ter acesso a ela.
Entre os não-usuários, 71% disseram que deveriam ter o mesmo direito.O Brasil
foi um dos países que mais defenderam esse ponto de vista, com 91% dos
entrevistados concordando com o direito ao acesso à internet. A Coreia do Sul
(com 96%), o México (com 94%) e a China (com 87%) também estão entre esses
países
.A pesquisa foi realizada pelo instituto internacional GlobeScan para a
série SuperPotência da BBC, que durante o mês de março vai trazer reportagens e
análises explorando o poder da internet. Foram entrevistados 27.973 adultos de
26 países, em novembro de 2009 e fevereiro de 2010. Dos que responderam às
perguntas, 14.306 são usuários da internet.
A pesquisa mostrou ainda que a maioria dos usuários entrevistados veem como positivas as mudanças que a internet trouxe às suas vidas, principalmente o volume e a variedade de informações que ela oferece.Para 90% dos entrevistados, a rede mundial de
computadores é um “bom lugar para se aprender”. E 78% sentem que a internet deu
a eles mais liberdade.Pouco mais da metade (51%) disse gostar de navegar em
sites de relacionamentos sociais, como o Facebook e o MySpace, mas apenas 30%
afirmou que a rede é um bom lugar para se encontrar um namorado ou namorada.O
papel da internet como fonte de entretenimento, ferramenta para pesquisas e
compra de produtos e serviços, e espaço para um debate criativo foi menos
mencionado entre os aspectos mais valorizados da rede.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Seja curioso. LEIA.

Procure está atualizado, faça leituras diversificadas, visite blogs de seus professores, faça comentários, se posicione em relação as notícias, seja crítico com você mesmo, tente responder perguntas diretas se não tiver resposta, corra atrás do prejuízo. A importância de tudo isso poderá te ajudar no futuro e principalmente na sua vida.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Essa é para treinar.

É justo proibir o uso do celular na sala de aula?
Em muitos lugares do Brasil e do mundo já vigora a proibição do uso de celulares em sala de aula. Em outros, a ideia está em discussão. Conforme noticiou o UOL Educação, em Janeiro de 2010, na rede municipal de ensino de Juiz de Fora (MG) não somente os celulares foram proibidos, como também os bonés. A situação com certeza é polémica. Trata-se de mais um caso em que a esfera pública (o Estado) resolve invadir assuntos da esfera privada, como na restrição ao fumo em locais fechados? Os legisladores estariam se intrometendo em questões da vida individual do estudante que não lhes dizem respeito? Ou são os jovens que abusam e não conseguem compreender quanto o uso do celular, durante a aula, lhes é prejudicial? O que você pensa da proibição do celular em sala de aula? E do boné?

Tema de Redação - só leitura - UOL

O jovem perdeu o interesse pela participação eleitoral? Por quê?
O voto aos 16 anos foi uma conquista do movimento estudantil, incorporada à Constituição de 1988. Entre o fim da década de 1980 e o início da seguinte, estudantes e jovens, de um modo geral, demonstravam interesse na vida política nacional e desejo de se manifestar, por meio do voto, sobre os rumos do país. No entanto, essa vontade de participar tem diminuído. Há cinco anos havia 3,6 milhões de eleitores de 16 e 17 anos no Brasil. Em 2008 o número chegou a 2,9 milhões, redução de 19%. Se números assim permitem constatar o desinteresse do jovem no exercício de um direito seu, é o caso de perguntar as razões desse fato. Por que os jovens parecem ter perdido o interesse pela política? O que explica, na sua opinião, o crescente número de jovens que não faz questão de tirar o título de eleitor e de votar?
Leia as redações avaliadas
Elabore uma dissertação considerando as ideias a seguir:

Qual a importância do voto na adolescência?
O voto para jovens entre 16 e 17 anos é facultativo. Mesmo assim, alguns optam por participar da eleição. Para o cientista político e professor do curso de Sociologia e Política da FESPSP (Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo), José Paulo Martins Júnior, o que pode levar um jovem dessa idade a votar é a consciência de que estará participando do destino do país. "É importante que ele perceba que o voto dele representa bastante", afirmou. Segundo o especialista, que foi às urnas pela primeira vez antes de completar 18 anos, a possibilidade de votar nessa idade só amplia a cidadania. "As pessoas falam pouco sobre política, então vejo nessas idades uma oportunidade para começar esse exercício".A estudante Thiara Milhomem, 18, por exemplo, tirou o título com 16 anos e de lá para cá não deixou de se envolver em atividades políticas. "Votar, para mim, é exercer a cidadania e meu papel de brasileira", disse. Desde os 15, Thiara faz parte da UBES (União Brasileira dos Estudantes). Atualmente, ela compõe a diretoria executiva da organização e é responsável pela campanha nacional "Se liga 16", que tem por objetivo incentivar jovens entre 16 e 17 anos a tirar o título de eleitor.Thaís Andrea, Rudge Ramos Jornal, Universidade Metodista, http://www.metodista.br
O que pensa a galera?
"Eu já posso votar, tenho consciência e informação pra isso também. Apesar de tudo, não tenho esperança de que alguma coisa vá mudar, pois os jovens não têm muita movimentação para isso. Então, permaneço na dúvida se faço meu título ou não. E se eu for votar, será nulo."Gabriel Porto, 16 anos"Acho que o jovem tem que votar, porque além de estar opinando, está pensando no seu futuro. Querendo ou não, nós somos o futuro e por isso temos que saber o que é melhor pra gente."Nicole Mallmann, 16 anos"Acho que pelo fato de cada político ter uma proposta que não ajuda a grande maioria nem beneficia os jovens, a gente acaba elegendo políticos pra influir na vida dos nossos pais, porque na nossa pouca coisa muda."Paulo Jobim, 17 anos"Acho que o voto jovem só vale quando ele está votando consciente. Aí sim acredito que ele está exercendo cidadania, pois votar por votar não vale a pena e nem tem relevância."Gabriela Macedo, 16 anos"Eu não iria votar porque todos os políticos que estão em questão no momento não me agradam. Se tivesse 16 anos e pudesse tirar o título, eu acho que não tiraria, esperaria pra votar quando tivesse motivo, quando fosse obrigatório ou por consciência responsável."Carolina Fonseca, 15 anosKzuka - RS, Zero Hora, http://zerohora.clicrbs.com.br
Se liga 16!

A União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) lançou no ano passado a campanha "Se liga 16: por um país com a cara da juventude". A iniciativa tinha como objetivo fazer um amplo processo de discussão nas escolas secundaristas sobre a importância da participação consciente da juventude na política brasileira, em especial nas eleições municipais de 2008.Para o presidente da Ubes, Ismael Cardoso, a campanha visava responder à redução do índice de votantes na faixa entre 16 e 18 anos: "Há dados do TSE de que na maioria dos Estados tem diminuído a participação dos jovens nas eleições. Por isso a proposta é inverter, aumentar a participação da juventude no processo eleitoral".Portal da Juventude, Governo Federal, http://www.juventude.gov.br
Leia as redações avaliadas
Elabore uma dissertação considerando as ideias a seguir:

Qual a importância do voto na adolescência?
O voto para jovens entre 16 e 17 anos é facultativo. Mesmo assim, alguns optam por participar da eleição. Para o cientista político e professor do curso de Sociologia e Política da FESPSP (Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo), José Paulo Martins Júnior, o que pode levar um jovem dessa idade a votar é a consciência de que estará participando do destino do país. "É importante que ele perceba que o voto dele representa bastante", afirmou. Segundo o especialista, que foi às urnas pela primeira vez antes de completar 18 anos, a possibilidade de votar nessa idade só amplia a cidadania. "As pessoas falam pouco sobre política, então vejo nessas idades uma oportunidade para começar esse exercício".A estudante Thiara Milhomem, 18, por exemplo, tirou o título com 16 anos e de lá para cá não deixou de se envolver em atividades políticas. "Votar, para mim, é exercer a cidadania e meu papel de brasileira", disse. Desde os 15, Thiara faz parte da UBES (União Brasileira dos Estudantes). Atualmente, ela compõe a diretoria executiva da organização e é responsável pela campanha nacional "Se liga 16", que tem por objetivo incentivar jovens entre 16 e 17 anos a tirar o título de eleitor.Thaís Andrea, Rudge Ramos Jornal, Universidade Metodista, http://www.metodista.br
Desencanto e frustração
No ano passado, matéria da revista Megazine, suplemento para jovens do jornal O Globo, radiografou a imensa frustração da juventude com a política. Desencanto com política era uma das razões apontadas por jovens de 16 e 17 anos que optaram por não votar nas eleições de 2008. O voto aos 16 anos foi uma conquista do movimento estudantil, incorporada à Constituição de 1988. A renúncia ao exercício de um direito, tão imprópria do idealismo juvenil, mostra o grau da frustração adolescente. É um tiro na democracia e uma vitória dos demagogos, dos desonestos, dos oportunistas e dos que vivem de costas para a ética.Carlos Alberto Di Franco, O Estado de S. Paulo, 14/12/2009
O que pensa a galera?
"Eu já posso votar, tenho consciência e informação pra isso também. Apesar de tudo, não tenho esperança de que alguma coisa vá mudar, pois os jovens não têm muita movimentação para isso. Então, permaneço na dúvida se faço meu título ou não. E se eu for votar, será nulo."Gabriel Porto, 16 anos"Acho que o jovem tem que votar, porque além de estar opinando, está pensando no seu futuro. Querendo ou não, nós somos o futuro e por isso temos que saber o que é melhor pra gente."Nicole Mallmann, 16 anos"Acho que pelo fato de cada político ter uma proposta que não ajuda a grande maioria nem beneficia os jovens, a gente acaba elegendo políticos pra influir na vida dos nossos pais, porque na nossa pouca coisa muda."Paulo Jobim, 17 anos"Acho que o voto jovem só vale quando ele está votando consciente. Aí sim acredito que ele está exercendo cidadania, pois votar por votar não vale a pena e nem tem relevância."Gabriela Macedo, 16 anos"Eu não iria votar porque todos os políticos que estão em questão no momento não me agradam. Se tivesse 16 anos e pudesse tirar o título, eu acho que não tiraria, esperaria pra votar quando tivesse motivo, quando fosse obrigatório ou por consciência responsável."Carolina Fonseca, 15 anosKzuka - RS, Zero Hora, http://zerohora.clicrbs.com.br
Se liga 16!
A União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) lançou no ano passado a campanha "Se liga 16: por um país com a cara da juventude". A iniciativa tinha como objetivo fazer um amplo processo de discussão nas escolas secundaristas sobre a importância da participação consciente da juventude na política brasileira, em especial nas eleições municipais de 2008.Para o presidente da Ubes, Ismael Cardoso, a campanha visava responder à redução do índice de votantes na faixa entre 16 e 18 anos: "Há dados do TSE de que na maioria dos Estados tem diminuído a participação dos jovens nas eleições. Por isso a proposta é inverter, aumentar a participação da juventude no processo eleitoral".Portal da Juventude, Governo Federal, http://www.juventude.gov.br
Observações

terça-feira, 2 de março de 2010