sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Galera! Tente ler.

Vidas Secas - Graciliano Ramos.     ( leia o resumo )

"Com a chegada da seca no sertão, Fabiano e sua esposa Sinhá Vitória, os dois filhos, o papagaio e a cachorra Baleia foram forçados a mudar. Caminharam por uma longa jornada na terrível seca. Antes que morressem de fome comeram o papagaio, seguindo a viagem o menino mais velho desmaiou, seguiram carregando o pequeno, foi assim que encontraram uma fazenda abandonada onde se instalaram.

A seca acabou e Fabiano se acertou com o dono da fazenda. Era o vaqueiro daquela terra, logo houve uma ressurreição em todos e tudo. Os meninos, a cadela, Sinhá Vitória e o próprio Fabiano engordaram, na fazenda criaram porcos e bois.
Em um dia Fabiano foi até a cidade comprar o que faltava em casa, antes de ir embora resolveu tomar um copo de cachaça, se sentia por todos enganado acreditando que sempre lhe cobravam mais do que era certo, assim como o patrão que sempre lhe pagava menos com a história dos juros. Foi ai que um soldado amarelo apareceu e o chamou para um jogo de cartas, como o homem era autoridade, aceitou, mas logo após a primeira rodada foi embora. O soldado lhe seguiu o perturbando até que Fabiano enraivecido xingou a mãe dele. Com isso foi para cadeia. A ignorância que a pobreza lhe causara não permitiu que ele se explicasse e assim ganhou uma surra e uma noite na prisão.

Mesmo assim a vida melhorara, Sinhá Vitória acreditava que para a felicidade ser praticamente completa bastava uma cama de verdade diferente daquela que possuíam, feita de varas que os incomodavam durante o sono. Os meninos apenas se divertiam no barreiro junto com a cachorra Baleia. O mais novo em uma tentativa de imitar o pai tentou muntar um bode o que só lhe deu uma queda e humilhação por parte do irmão e de Baleia. E o menino mais novo, buscando o significado de inferno, apenas ficou chateado com a má vontade que lhe explicaram.

O inverno chegou e a família se acalentava frente à fogueira onde travavam pequenas conversas primárias. O natal também chegou e com isto toda a família vestida de roupas novas que só lhes incomodavam foi à missa, tanta gente os assustava e com a lembrança nunca esquecida da injustiça aprontada pelo soldado amarelo, Fabiano bebeu e saiu a desafiar os homens. Acabou deitado na calçada tirando um cochilo, enquanto Sinhá Vitória fumava e os filhos brigavam com Baleia por ter desaparecido.

Depois desses tempos Baleia adoeceu. Feridas apareceram, o pêlo caiu e ela emagreceu. Fabiano decidiu matá-la de forma rápida que lhe poupasse o sofrimento. Sinhá Vitória se trancou com os filhos e tampou-lhes os ouvidos. Fabiano com um tiro feriu o traseiro da cachorrinha que assustada se arrastou até os juazeiros onde sem compreender morreu.
Certo dia caminhando pela catinga Fabiano se encontrou com o soldado amarelo que nunca esquecera. Precipitou-se erguendo o facão, mas parou antes de ferir o homem. Viu como ele era um frouxo já que nem se aguentava de tanto tremer. Ficaram frente a frente até que o soldado viu que Fabiano recuara, perguntou-lhe o caminho, Fabiano respondeu tirando o chapéu.

As trapaças do patrão o perturbavam e as contas de Sinhá Vitória sempre mostravam que eles estavam sendo enganados, mas quando foi reclamar o patrão se encheu de fúria e disse que ele podia ir embora, Fabiano perdeu o emprego. Fabiano desculpou-se e foi embora. Nesse contexto a seca voltava.
O bebedouro secava, o rio também, vinham ainda dezenas de pássaros que bebiam o pouco de água que restava aos bichos que emagreciam. Fabiano matava-os, mas eram muitos. Os que ele matava salgavam e guardavam. A seca chegou. Fabiano sabia que era hora de partir, de fugir, mas adiava. Foi então que matou o único bezerro que lhes pertenciam e salgaram junto a carne dos pássaros, trancaram a fazenda e partiram. Sem avisar.

Fabiano se atormentava com as lembranças: o soldado amarelo, a cachorra Baleia, o cavalo que ficou pra morrer já que pertencia ao patrão e ele não podia levá-lo. Mas depois começaram a conversar e as léguas passaram sem nem verem, almoçaram e as esperanças de encontrar uma terra nova onde os filhos teriam futuros diferentes e eles um presente mais digno onde não precisariam fugir da seca, os levou embora".
Por Rebeca Cabral

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Uma carta de desabafo...Kryssia Ugalde

·         Uma carta de desabafo para minha professora do segundo ano de Língua Portuguesa: Eu estou a um passo do último desafio para começar outro desafio mais próximo daquilo que eu quero ser ou o que a sociedade chama de "Inclusão social da classe média", não escrevo isso com intuito de que venham tomar como exemplo porque é o certo, mas também não escrevo dizendo que é a coisa mais errada a ser feita, eu estou cansada de ter que observar e aprender tudo aquilo que a minha geração social determina, se o próprio Sócrates foi a sete palmos debaixo da terra dizendo " Só sei que nada sei", então o que me faz pensar que eu vou ser sábia? Para quê eu quero ser sábia? Sendo que não é aqui que eu vou ficar, eu sei eu sei, eu preciso ser sábia para vencer as lutas, mais se as lutas for somente arte? Agora sim, isso que eu quero respirar, a arte! Eu amo a arte, aqui que envolve o meu corpo que me dá vibrações emotivas, que me faz chorar e se arrepiar, não são cálculos que penetram na minha alma, que me faz rolar lágrima no meu rosto, não! São palavras, poemas, músicas, dança e encenações que me fazem viver, eu não quero morrer sendo sábia, eu quero morrer sabendo que vivi a arte que desfrutei da alegria, que fiz alguém rir... Ouça o choro do meu lamento, sou uma pequena, que sou obrigada a conviver como outros, se bem que eu não aguento mais desprezar minha mocidade, eu queria espalhar amor, ajudar pessoas enfrentar momentos difíceis, isso é arte, arte de ajudar o próximo e não buscar somente o essencial de conhecimento a si mesmo, queria que cada passo fosse um movimento contemporâneo significativo, eu queria morrer cinquenta por cento a arte dentro de mim, mais nem isso fazemos, agora você deve me perguntar, "O que é arte?" Eu posso te responder da seguinte forma, que isso é uma pergunta e para responder perguntas você tem que ter um grau, seja lá qual for o tamanho dele, mais você tem que ter um grau de sabedoria, mais que me desculpem, não é que eu seja de fato ignorante, mais é porque a arte não é para ser respondida através de uma pergunta, a arte é para ser vivida e sentida. - Kryssia Ugalde


 Obs: estamos trabalhando com as palavras - arte pela arte.

 


 

sábado, 10 de agosto de 2013

Eu me lembro, pai...cantinho particular.


Nos momentos felizes... Queria apenas rever um sorriso.
Eu me lembro do meu pai.
Os cabelos, cor dos olhos, seu jeitinho de ser.
Queria dizer “que o amo”
Queria beijar sua face e abraçá-lo...
Queria sentir o perfume do sabonete, sua barba arranhando-me.
As cócegas, as brincadeiras que não tínhamos...
O brinquedo que não recebi e continuo esperando “papai Noel”.
Não me esqueço de sua voz, sua calma e a leveza de seus passos.
Meu pai não foi um herói, nem uma celebridade. Saudades.
Só tenho a agradecer. Ele me amou e fez-me ser a pessoa que sou hoje.
S.S.S

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

"IMAGINE COMO É DIFÍCIL ENSINAR, ADOLESCENTES QUE NÃO TÊM DÚVIDAS".(CLARENCE DARROK )

LEITURA DO 3º BIMESTRE - O CORTIÇO E VIDAS SECA.


”A mente humana é como um grande teatro.

Seu lugar não é na plateia, mas no palco,

Brilhando na sua inteligência,

Alegrando-se com suas vitórias,

Aprendendo com suas derrotas

E treinando a cada dia para ser...

O autor de sua história,

O líder de si mesmo.”

Descubra o autor do texto e faça um comentário no" blogspot". Vale pontinho 3º bim.

Todo ator ou atriz deseja o papel principal. Mas será que somos, fomos e estamos preparados para nos tornarmos atores principais do teatro das nossas mentes?